O prefeito de Paulo Afonso, Mário Galinho (PSD) anunciou na última quinta-feira (2), a demissão de cerca de 500 funcionários temporários e o fechamento da sede da prefeitura e de secretarias municipais por 30 dias. A medida virou alvo de polêmica após o gestor ter dito durante a campanha eleitoral, que não faria demissões em massa e que ampliaria os serviços de saúde.
No entanto, o prefeito justificou que o fechamento da prefeitura e as demissões eram necessárias para enfrentar uma crise financeira, que inclui uma dívida de R$ 1,1 milhão com a fornecedora de energia elétrica e o comprometimento de setores essenciais como saúde e educação.
“Estamos enfrentando dívidas que comprometem setores vitais como saúde, iluminação pública, educação e administração. O mais preocupante é que não há recursos disponíveis para quitar essas contas, o que nos obriga a reorganizar a casa e agir rapidamente para minimizar o impacto na vida da população”, escreveu ele no Instagram.