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PF tem 15 dias para apresentar relatório sobre dados vazados por Bolsonaro

A PGR, por meio de Augusto Aras, havia pedido o arquivamento do inquérito

PF tem 15 dias para apresentar relatório sobre dados vazados por Bolsonaro
Foto: Marcos Corrêa/PR
Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 15 dias para que a Polícia Federal entregue relatório de análise da quebra de sigilo telemático que apura suposto vazamento de dados sigilosos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

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De acordo com Moraes, em documento expedido nesta terça-feira (3), a apresentação da PF é importante para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) possa fazer análise completa do caso. A PGR já tinha pedido ao STF arquivamento do caso.

“A Polícia Federal, ao concluir a investigação, encaminhou as mídias que contêm o material obtido da quebra de sigilo telemático, não elaborando, entretanto, relatório específico da referida diligência, essencial para a completa análise dos elementos de prova pela Procuradoria-Geral da República”, escreveu o ministro.

Entenda o caso

Em agosto de 2021, Bolsonaro divulgou nas redes sociais a íntegra de um inquérito da Polícia Federal que apura suposto ataque ao sistema interno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018 – e que, conforme o próprio tribunal, não representou qualquer risco às eleições. Por lei, todo servidor público tem obrigação de proteger informações sigilosas.

A PF, por intermédio da delegada Denisse Dias Ribeiro, declarou em despacho que elementos colhidos em diligência da PF apontam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve “atuação direta, voluntária e consciente” na prática do crime de violação de sigilo funcional.

Segundo a delegada, o presidente e o deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), na condição de funcionários públicos, revelou conteúdo de inquérito policial que deveria permanecer em segredo até o fim das apurações.

A PGR, por meio do procurador-geral Augusto Aras, pediu ao Supremo o arquivamento de inquérito contra o presidente. Na sua manifestação, Aras afirma que as informações divulgadas pelo chefe do Executivo federal não estavam protegidas por sigilo e que, portanto, a publicidade desses dados “não constitui crime”.

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