O presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, recebeu na segunda-feira (28) um pedido do grupo de transição de Minas e Energia do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que suspendesse todo o processo de “desinvestimento” na estatal, um pedido razoável diante dos poucos dias que faltam para o fim do governo Bolsonaro.
Contudo, sem considerar o pedido, Paes de Andrade não só concluiu a venda da Refinaria de Manaus Isaac Sabbá (Reman) para o grupo Atem, como ainda anunciou o planejamento estratégico da empresa para o período 2023-2027.
Essa situação revoltou os trabalhadores do setor que estão representados na equipe de transição de Lula. Eles defendem que o planejamento estratégico anunciado pelo presidente da estatal seja revisto pelo futuro governo, e cobram a suspensão da venda de três refinarias: Repar, no Paraná; Refap, no Rio Grande do Sul; e Abreu e Lima, em Pernambuco.

Além disso, os trabalhadores tentam reverter a venda da Rlam, na Bahia; da Reman, no Amazonas; da SIX, no Paraná; da Refinaria Clara Camarão, no Rio Grande do Norte; e da Lubnor, no Ceará.