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Petrobras encaminha recompra da refinaria Landulpho Alves, privatizada por Bolsonaro

Atualmente, o equipamento pertence ao fundo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Petrobras deve anunciar a recompra total da antiga Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, ainda neste ano. A fábrica de combustíveis, rebatizada de Refinaria de Mataripe, foi privatizada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Atualmente, o equipamento pertence ao fundo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos.

Por conta da importância regional, a recompra da fábrica entrou na pauta do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda em 2023. O equipamento também possui influência na economia nacional. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Em dezembro de 2023, a Petrobras anunciou que recebeu uma proposta oficial para a negociação do ativo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), falou sobre a importância da recompra. Desde então, a medida está sendo avaliada.

As tratativas estão caminhando para um desfecho positivo para o governo brasileiro. O acordo de recompra pode ser anunciado entre setembro e outubro deste ano. Assim, a Petrobras deve assumir a administração de toda a refinaria. O período de transição deve durar entre seis meses e um ano.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a Acelen, empresa criada para administrar a refinaria, pode virar sócia da Petrobras em um projeto de energia renovável. Oficialmente, nenhum envolvido na provável manobra financeira comentou sobre o assunto.

Sobre a privatização

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A venda da Rlam foi fechada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro em março de 2021. O custo para a transferência foi de 1,65 bilhão de dólares, cerca de R$ 8,25 bilhões à época. Cálculos realizados pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), indicam que a refinaria valeria pelo menos o dobro. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Criada em 1950, a Rlam foi a primeira refinaria do Brasil. Na Bahia, é responsável por produzir gasolina e diesel, mas também abastece distribuidoras de combustíveis de Minas Gerais e Alagoas. A privatização provocou o crescimento do preço de combustíveis, fazendo a Bahia se tornar o estado brasileiro com a gasolina e diesel mais caros do país.

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