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“Para onde vão os milhões da indústria das multas?”, pergunta Marta Rodrigues

Segundo a vereadora, desde o governo de ACM Neto que a Prefeitura não respeita a Lei da Transparência

Marta Rodrigues critica redução da verba da LOA para as chuvas
Foto: Ascom/Marta Rodrigues
Foto: Ascom/Marta Rodrigues

A vereadora de Salvador, Marta Rodrigues (PT), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, disse, nesta quarta-feira (12), que a Prefeitura da capital baiana promove uma verdadeira indústria de multas com a cobrança excessiva da punição de trânsito, principalmente quando não explica o alto valor arrecadado e qual o destino dessa verba.

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A petista pontua, ainda, as constantes denúncias de dificuldades dos motoristas de recorrerem aos processos, ainda que tenham este direito. “São R$ 35,2 milhões que não se sabe para onde vai, muito menos se a procedência é justa, quais radares. Além disso, há uma enorme dificuldade da população para recorrer a estas multas, um impedimento desleal, uma burocracia e pouca gente consegue”, reclamou a vereadora.

Marta destaca também a falta de investimento real da Prefeitura na mobilidade da cidade. “Não vimos intervenções práticas na cidade que tragam mobilidade, boa sinalização – um problema antigo, e mudanças eficientes na engenheira de tráfego. Da prefeitura o que temos é a obra superfaturada e obsoleta que é o BRT que não traz nenhum benefício prático para a cidade, destruiu a paisagem e manteve os congestionamentos”, afirmou.

De janeiro a maio deste ano, conforme informações da Transalvador, foram 233.787 multas, totalizando R$ 35,2 milhões, o maior número dos últimos quatro anos. Em 2020 foram 190.821 multas aplicadas, com total de arrecadação de R$ 20,6 milhões. Um aumento de 22,5%.

“Para onde vai esse dinheiro? Desde o governo de ACM Neto que não há respeito à Lei da Transparência, num modelo de gestão autoritário que não dá satisfação sobre as contas públicas à população. Isso é grave, e é necessário que seja investigado e explicado”.

Segundo Marta, outra coisa inexistente na cidade são as campanhas educacionais, que deveriam ocorrer com o valor arrecadado. “O que vemos é a prefeitura gastando excessivamente com propaganda própria. Não adianta sair por aí multando excessivamente e, muitas vezes, em desconformidade com a lei, para encher caixa cuja verba ninguém sabe para onde vai. Essa situação já vem de anos e é evidente”, destacou.

Ela acrescenta ainda que a prefeitura tenta distorcer a realidade, fazendo maquiagens para a população em todos os sentidos, “Mas não mostra o que faz de fato e concreto para melhorar a qualidade de vida da população. Desde ACM Neto, a sujeira vem sendo jogada para debaixo do tapete, e as crises começam a eclodir, vide a situação ainda mais caótica que ficou o transporte público”, acrescentou.

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