Mesmo hospitalizado há mais de um mês, o Papa Francisco aprovou um novo processo de três anos para discutir reformas na Igreja Católica, informou o Vaticano neste sábado (15). A iniciativa amplia o trabalho do Sínodo dos Bispos, que debate temas como o papel das mulheres na Igreja e a inclusão de pessoas LGBTQ. A decisão, tomada no hospital Gemelli, em Roma, reforça a intenção do pontífice de seguir no comando da Igreja, apesar das especulações sobre uma possível renúncia.
A cúpula do Sínodo realizada em outubro passado terminou sem definições concretas, e agora haverá consultas globais antes de uma nova reunião marcada para 2028. A aprovação do novo processo indica que Francisco pretende continuar seu pontificado, mesmo enfrentando desafios de saúde.
Os últimos boletins médicos do Vaticano indicam que o papa segue em recuperação e não corre mais risco imediato de morte. No entanto, ainda não há previsão de alta. Enquanto isso, sua decisão de manter o Sínodo ativo sinaliza que pretende conduzir as discussões sobre o futuro da Igreja por mais alguns anos.