Na manhã desta segunda-feira (21), foi deflagrada a Operação Angerona no Conjunto Penal de Feira de Santana, a maior unidade prisional da Bahia, que abriga cerca de 1.950 presos. A operação, que leva o nome da deusa do silêncio, tem como principal objetivo cortar a comunicação entre os internos e o mundo exterior, evitando que atividades criminosas sejam coordenadas de dentro da prisão.
A ação é fruto de uma integração entre o Ministério Público da Bahia (MPBA), a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP/BA). O Ministério Público participa da operação por meio do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
A operação mobiliza mais de 250 agentes de segurança, incluindo a Superintendência de Gestão Prisional (SGP) e o Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop), além de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Rondesp-Leste. A Companhia Independente de Polícia de Guarda e o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) também estão atuando no local, com o suporte de unidades especializadas, como o Grupamento Aéreo (Graer/PMBA).