A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o risco global da gripe aviária para a saúde humana como “baixo”, em documento divulgado nesta quarta-feira (14). Apesar da transmissão do vírus entre animais continuar, a OMS ressaltou que o risco de infecção para trabalhadores em fazendas e estabelecimentos similares varia de “baixo a moderado”, dependendo das medidas de mitigação adotadas.
Até o momento, houve apenas um “número limitado” de infecções humanas relatadas, e a organização destacou que, embora novas infecções possam ocorrer devido à exposição a animais infectados ou ambientes contaminados, o impacto na saúde pública global permanece “menor”. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Em junho, a OMS confirmou a primeira morte pela variante H5N2 da gripe aviária. O paciente, um homem de 59 anos do México, “não tinha histórico de contato com aves ou outros animais”, mas apresentava “múltiplas condições médicas subjacentes”. Este foi o primeiro caso confirmado de infecção por essa variante em humanos, de acordo com autoridades mexicanas.
No mês seguinte, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, alertou sobre as falhas na vigilância de casos de gripe aviária em animais, o que compromete a capacidade da organização de avaliar e gerir o risco para a saúde humana. Casos recentes foram reportados nos Estados Unidos e no Camboja, sem evidências de transmissão entre humanos. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Tedros apelou para que todos os países fortaleçam seus sistemas de vigilância e compartilhem amostras e sequências do vírus H5N1 com a OMS, além de protegerem os trabalhadores expostos ao vírus. Ele também pediu uma “cooperação mais estreita entre os setores de saúde humana e animal” para prevenir potenciais surtos e pandemias.