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“Ninguém está acima da lei”, diz Jerônimo após o STF condenar Bolsonaro a 27 anos de prisão

Jerônimo também reforçou seu compromisso com a defesa da Constituição e da soberania nacional

Jerônimo na Feira de São Joaquim

Foto: Feijão Almeida/GovBA

O governador Jerônimo Rodrigues (PT), se manifestou, após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela trama golpista que visava derrubar o Estado Democrático de Direito no país.

Em publicação nas redes sociais, Jerônimo destacou a importância da decisão para a democracia brasileira. “O STF acaba de formar maioria para condenar o ex-presidente e integrantes de sua cúpula golpista. Generais, ex-ministros e aliados serão responsabilizados pela tentativa de destruir a democracia brasileira. Essa decisão é um marco na nossa história e reafirma que ninguém está acima da lei”, escreveu o governador.

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Jerônimo também reforçou seu compromisso com a defesa da Constituição e da soberania nacional. “O Brasil mostra ao mundo que as instituições estão vivas e que não haverá impunidade para quem atenta contra o Estado Democrático de Direito. Como governador da Bahia, sigo comprometido com a defesa da Constituição, da soberania nacional e do nosso povo. É com democracia, justiça e respeito que continuaremos construindo o futuro do Brasil”, completou.


O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, fixou pena de 27 anos e 3 meses de prisão inicialmente em regime fechado para Bolsonaro, que passa a ser o primeiro ex-presidente condenado criminalmente pelo Supremo.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia denunciado o ex-chefe do Executivo por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

O voto de Moraes foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino e Cármen Lúcia, consolidando a maioria pela condenação. O ministro Cristiano Zanin também havia se posicionado contra Bolsonaro, apontando seu papel central na trama. Apenas Luiz Fux divergiu em parte, defendendo a absolvição da maioria dos réus.

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