O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou sua determinação em avançar com um ataque à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, apesar das preocupações expressas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O anúncio foi feito durante uma reunião do Parlamento israelense, onde Netanyahu destacou a necessidade de eliminar os batalhões do Hamas na região. Enquanto isso, os EUA buscam alternativas diplomáticas para conter a escalada do conflito.
Netanyahu confirmou que uma delegação israelense, composta pelo ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, e pelo conselheiro de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, viajará em breve aos Estados Unidos para discutir a situação em Rafah, atendendo a um pedido de Biden. Apesar disso, o líder israelense deixou claro que considera a ofensiva negociável apenas em termos táticos, mantendo-se firme em sua decisão de avançar com a invasão terrestre. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Durante uma conversa telefônica entre Netanyahu e Biden, este último expressou preocupações e solicitou a rápida formação de uma equipe de especialistas para explorar alternativas ao ataque terrestre. No entanto, Netanyahu reiterou sua posição de que uma incursão terrestre é essencial para eliminar a ameaça representada pelos batalhões do Hamas em Rafah.
Enquanto as negociações diplomáticas continuam, os confrontos na região persistem. Na terça-feira (19), um ataque aéreo israelense resultou na morte de 30 pessoas que se reuniram para facilitar a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Esses eventos levaram os EUA a expressarem preocupação com as restrições impostas por Israel à entrada de ajuda humanitária, classificando-as como possíveis crimes de guerra.
Diante desse cenário, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, retorna ao Oriente Médio em busca de um acordo que garanta uma pausa nos combates e a libertação de reféns. Blinken se reunirá com líderes regionais para discutir os esforços diplomáticos em andamento e buscar mais assistência humanitária para Gaza.
Enquanto a comunidade internacional busca uma solução para a crise, a população de Gaza enfrenta uma situação cada vez mais precária, com agências da ONU alertando para o risco iminente de fome. O Hamas acusou Israel de sabotar as negociações ao realizar operações militares significativas, enquanto Israel continua determinado a prosseguir com suas ações para eliminar as ameaças à segurança de seu povo.