“Nenhuma decisão vai apagar minha vitória”, diz Adolfo após afastamento do STF

Presidente da ALBA foi afastado por decisão do ministro Gilmar Mendes, mas mantém confiança no desfecho do caso

Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Adolfo Menezes (PSD), comentou com tranquilidade a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou seu afastamento do cargo nesta segunda-feira (10). Em conversa com o Panorama da Bahia, ele disse que já esperava uma manifestação da Corte sobre sua terceira reeleição à presidência da Casa. “Nenhuma decisão, de ministro nenhum, vai apagar essa vitória que eu tive”, afirmou.

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A decisão liminar foi concedida pelo ministro Gilmar Mendes após uma ação movida pelo deputado Hilton Coelho (PSOL), que questionou a legalidade da recondução de Adolfo ao cargo. Para o presidente afastado, trata-se de um movimento natural dentro da democracia. “O deputado Hilton Coelho, que só teve o voto dele, faz esse tipo de política de radicalismo. Cada um tem direito de recorrer, e o ministro concedeu a liminar pedindo meu afastamento temporário”, disse.

Apesar da saída momentânea, Adolfo ressaltou que a eleição não foi anulada e que o caso será analisado pelo plenário do STF no dia 28. Ele explicou que os advogados ainda avaliam os próximos passos, mas que encara a situação com serenidade. “Vamos ver se cabe algum recurso ou contestação. Se eu não continuar como presidente, mais cedo ou mais tarde eu sairia de qualquer jeito”, afirmou.

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Com o afastamento, a vice-presidente da ALBA, deputada Ivana Bastos (PSD), assume o comando da Casa. Segundo Adolfo, a transição já ocorreu imediatamente após a notificação. “A deputada Ivana já está na minha cadeira. As coisas são rápidas”, brincou. Ele reiterou que, independente do desfecho, se sente honrado pela trajetória e pelo apoio dos colegas parlamentares.

Adolfo também criticou a falta de regulamentação sobre reeleições no Legislativo. Para ele, a ausência de uma regra clara permite decisões conflitantes e gera insegurança jurídica. “O Congresso Nacional deveria ter colocado na lei que câmaras municipais e assembleias só podem ter uma recondução, igual a governador e presidente. Mas, como no Brasil há essa esculhambação em muitas áreas, ficam criando problemas como esse”, concluiu.

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