O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Adolfo Menezes (PSD), participou da instalação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa em uma reunião realizada no Salão Nobre na tarde desta quarta-feira (17). Durante o encontro, os membros do colegiado escolheram os deputados Vitor Bonfim (PV) como presidente e Marcelino Galo (PT) como vice-presidente.

Em uma entrevista coletiva à imprensa após a reunião, Adolfo Menezes comentou a instalação do conselho e abordou o caso envolvendo o deputado Binho Galinha (Patriota), destacando a importância da função da Comissão. Ele ressaltou que o Conselho de Ética não tem poder para prender parlamentares, mas sim para avaliar o comportamento dos membros da Casa. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
“É bom deixar claro que o Conselho de Ética não tem poder para prender ninguém, até porque pela Legislação Brasileira o cidadão tem todo o direito de defesa e só na instância final, caso seja condenado, aí sim chega ao final do processo. O Conselho de Ética é pra ver o comportamento do deputado, o nome já está dizendo: Conselho de Ética, porque às vezes muitas pessoas podem estar esperando que é a Assembleia que vai decretar prisão, mas não é isso”, explicou.
O deputado fez um paralelo com casos similares em âmbito nacional, como o do deputado federal Chiquinho Brazão, para explicar o papel do Conselho de Ética na ALBA. Ele enfatizou que “a comissão analisará o material enviado pelo Ministério Público para formar sua opinião sobre o caso”, destacando a gravidade da situação e a necessidade de respeitar o princípio da presunção de inocência até o final do processo. “É um assunto de gravidade grande, segundo a imprensa, faz que não é de um dia para o outro”, finalizou.
Assista fala de Adolfo Menezes: