Durante sessão solene na Câmara Municipal de Salvador em que o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, recebeu a Medalha Thomé de Souza, na manhã desta segunda-feira (25), Otto Alencar (PSD-BA) preferiu não falar sobre o futuro do partido presidido por ele a nível estadual.
“Eu não tenho vocação para oráculo e para adivinho. Mas temos uma aliança muito sólida com Jerônimo e Lula”, disse Otto, que é senador desde 2015, em entrevista coletiva.
Foi perguntado se o PSD poderia mudar de aliança nas eleições de 2026, após informações de que ACM Neto (União Brasil) tenta atrair o partido para sua futura coligação, e como ficaria a posição do também senador Angelo Coronel (PSD-BA), que quer disputar a reeleição, apesar de o PT ter dois nomes interessados na disputa: o colega de Casa Legislativa Jaques Wagner (PT-BA) e o ministro-chefe da Casa Civil Rui Costa (PT).
“Não tomo atitude intempestiva e não tenho sede de cargo. Esse é o grande mal de ter eleição de 2 em 2 anos. Prefiro pensar em como vou ajudar Lula no Senado”, disse Otto, que estava acompanhado de correligionários e da presidente do PSB, Lídice da Mata.
“Se tem uma posição política que você caminha e está dando certo, é preciso deixar de lado as vaidades pessoais e de grupo e pensar no interesse coletivo, que é o povo baiano. Sem vaidade e com muita firmeza, de forma muito democrática”, concluiu Otto Alencar.