O Ministério Público Federal enxergou dentro do inquérito que mira o esquema de corrupção no MEC e que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro indícios de uma possível interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações da Polícia Federal sobre o caso.
Por essa razão, o MPF pediu e o juiz federal Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília, determinou o envio de uma parte do caso para o Supremo Tribunal Federal, em razão do foro privilegiado de Bolsonaro.
Com isso, uma parcela do inquérito volta para a relatoria da ministra Cármen Lúcia, que tinha enviado o caso para a primeira instância depois que Milton Ribeiro pediu demissão do MEC após o escândalo envolvendo cobrança de propina por pastores lobistas ligados a ele.