O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), preso há um ano sob suspeita de dificultar o trânsito de eleitores durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Moraes considerou que “não há mais motivos para manter a prisão preventiva, devido ao avanço das investigações”.
Vasques foi preso em agosto de 2023, após ordens ilegais terem sido atribuídas a ele, supostamente para atrapalhar o trânsito de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva. A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Federal (PF) para evitar interferências nas investigações. Com a revogação, Moraes impôs medidas alternativas como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de uso de redes sociais. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Na época da prisão, Moraes destacou a gravidade das condutas imputadas a Silvinei Vasques. Durante as eleições de 2022, Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), havia proibido a PRF de realizar operações que dificultassem o trânsito de eleitores. Na véspera do segundo turno, Vasques chegou a pedir votos para Bolsonaro em suas redes sociais, mas a publicação foi removida após repercussão negativa.
