“É melhor taxar bancos do que penalizar os mais simples”, diz Jaques Wagner sobre aumento do IOF

Líder do governo no Senado afirma que medida não afeta pessoas físicas e ajuda a combater desigualdade social

Foto: Reprodução Pod13
Foto: Reprodução Pod13

O senador Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado, saiu em defesa do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado recentemente pela equipe econômica federal. Em entrevista à uma rádio de Salvador, nesta sexta-feira (30), Wagner afirmou que a medida não impacta diretamente os cidadãos comuns, sendo direcionada exclusivamente a empresas.

“Quero aproveitar para esclarecer algo para quem está nos ouvindo: primeiro, o aumento do IOF não tem nada a ver com pessoa física. É direcionado exclusivamente para pessoa jurídica. Trata-se de um imposto regulatório, necessário para organizar o sistema. É claro que ele também arrecada, o que ajuda o governo a cumprir suas metas fiscais”, explicou o senador.

Wagner destacou que a taxação recai sobre setores com maior rentabilidade, como bancos e fintechs. “E, sinceramente, eu acho melhor taxar bancos, taxar superbilionários, do que penalizar as pessoas mais simples”, declarou, reforçando que a medida é uma alternativa mais justa diante da necessidade de equilíbrio fiscal.

Segundo o Ministério da Fazenda, o aumento do IOF busca criar margem para viabilizar políticas de alívio tributário voltadas aos mais pobres. Uma das metas é isentar do Imposto de Renda pessoas que recebem até R$ 5 mil por mês, a partir de 2026. “Não dá para aceitar que 1% da população concentre a maior parte da renda, enquanto 50% ou 60% sobrevivem com até um salário mínimo”, concluiu Wagner.

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