Marta Rodrigues critica romantização do 13 de maio: “Não houve abolição de fato”

Para a parlamentar, a chamada “abolição da escravatura” em 1888 foi uma farsa histórica

Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

A vereadora Marta Rodrigues (PT), presidente da Comissão de Reparação da Câmara Municipal de Salvador, afirmou nesta terça-feira (13) que o 13 de maio, data que marca a assinatura da Lei Áurea, não deve ser celebrado como símbolo de libertação, mas sim de abandono e exclusão da população negra.

Para a parlamentar, a chamada “abolição da escravatura” em 1888 foi uma farsa histórica que silenciou os verdadeiros protagonistas da luta por liberdade no Brasil: homens e mulheres negras que resistiram ao cativeiro e enfrentaram o regime escravocrata com coragem, inteligência e organização.

“O 13 de maio marca o abandono da população negra, e não sua libertação. A Lei Áurea não passou de um ato simbólico, sem qualquer medida de reparação ou inclusão social. Os negros foram deixados à margem, sem terra, sem trabalho, sem escola, sem direitos. Não houve abolição de fato”, declarou Marta Rodrigues.

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