A vereadora Marta Rodrigues (PT) lamentou nesta quarta-feira (30) a decisão da Justiça de suspender, por meio de liminar, a implantação do vagão exclusivo para mulheres no metrô de Salvador.
A medida, prevista em lei de sua autoria e já sancionada pelo prefeito Bruno Reis, foi contestada pela Associação Nacional de Transporte de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos), que alega inconstitucionalidade.
“Esse argumento é completamente equivocado. O Poder Público Municipal tem, sim, prerrogativa para legislar, fiscalizar e estabelecer normas sobre o funcionamento de estabelecimentos, públicos ou privados, dentro de sua cidade. Além disso, o mérito e a execução da proposta têm o apoio direto do Governo da Bahia, da CCR e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR)”, disse ela.
A vereadora também destacou que a associação tem sede em Brasília cidade que, ironicamente, já adota o vagão exclusivo para mulheres em seu metrô e demonstrou total desconhecimento sobre a realidade de Salvador. “É uma entidade de fora, que não vive o cotidiano da nossa população, tentando barrar uma medida construída coletivamente com os movimentos de mulheres da capital”, afirmou.