A vereadora Marta Rodrigues (PT) acusou, nesta quinta-feira (15), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), de utilizar a proximidade das eleições para “esconder um grave problema” na cidade: o cálculo do IPTU. Segundo Marta, que integra a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal, a prefeitura não trata os imóveis da capital baiana com isonomia, resultando em uma cobrança desigual, onde “os mais pobres pagam proporcionalmente mais do que os ricos.”
Marta criticou duramente a planta genérica de valores adotada desde 2013, acusando Bruno Reis e seu antecessor, ACM Neto (UB), de criarem um sistema que dificulta o entendimento e a contestação do imposto pela população. “Imóveis em bairros populares de Salvador estão sendo avaliados com valores superiores aos de regiões nobres como o Leblon, no Rio de Janeiro, e a Oscar Freire, em São Paulo”, afirmou. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
A vereadora destacou que, ao longo dos anos, o prefeito tem “adiado um problema que afeta toda a população”, referindo-se às distorções no cálculo do IPTU, que, segundo ela, penalizam injustamente a cidade. “Desde 2013, ACM Neto e Bruno Reis chantageiam a capital baiana com aumentos abusivos no IPTU, sem qualquer estudo ou escuta da população”, denunciou Marta.
Ela também criticou a falta de transparência da gestão municipal em relação ao tema, afirmando que “em todas as discussões na Câmara, Bruno Reis fez pouco caso, deixando a população refém de um sistema injusto.” Marta reforçou a necessidade de uma revisão urgente da planta de valores, “pois ela apresenta uma grande discrepância em relação à realidade de Salvador.” Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Para a vereadora, é essencial que a prefeitura “reveja o cálculo do IPTU e a planta genérica de valores” para corrigir as distorções e garantir que o imposto seja justo para todos os soteropolitanos. “O IPTU segue sendo um problema na capital baiana, e boa parte da população não tem informação para contestar, precisando enfrentar um trâmite burocrático que muitos não conseguem acessar”, concluiu.