Precariedade nos postos de saúde e filas de espera que não têm fim. Essas são algumas das realidades enfrentadas e relatadas pela população soteropolitana, quando buscam os serviços de saúde em Salvador. O vice-governador e pré-candidato à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), tem percorrido os bairros e comunidades da capital baiana para conversar com a população no processo de construção do seu programa de governo participativo, o “Pensar Salvador”. Um vídeo compartilhado em seu canal oficial no Youtube [assista abaixo] mostra as principais questões relacionadas à saúde pública no município.
“São muitas reclamações, são muitas famílias sem atendimento médico aqui em Salvador. Quando a gente fala em postos de saúde, em unidades de pronto atendimento no município, mais de 40% da população está sem cobertura”, afirma Geraldo Júnior no vídeo, que tem pouco mais de 5 minutos de duração e elenca uma série de problemas nas unidades administradas pela Prefeitura de Salvador. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
“A saúde pública de Salvador está precária a cada dia mais”, afirma dona Ana Cristina da Silva, que faz coro às reclamações de dona Maria dos Reis, que está há três meses sem conseguir marcar um médico e afirma que a gestão municipal só se preocupa com investimento em festas. Em suas visitas pelos bairros e comunidades da capital baiana para falar sobre saúde pública, Geraldo conversou com pacientes da Unidade de Saúde da Família de Tubarão, em Paripe, com profissionais e pacientes da UPA do Vale dos Barris, entre outras regiões de Salvador, nas áreas centrais e periféricas da cidade.
Na conversa em Paripe, a moradora Maricélia Conceição relatou a Geraldo sobre os problemas enfrentados durante a gravidez, sobretudo, no acesso à saúde no município. “Quando meu marido e eu estávamos tentando engravidar, eu tive dois abortos em sequência. Então, comecei a ir nos postos e a brigar, pois eu tinha dificuldade em marcar o pré-natal, dificuldade de ser atendida no pré-natal, bateu o desespero, pois eu tive medo de ter outro aborto”, contou. No vídeo, a moradora do Subúrbio Ferroviário conta que só conseguiu atendimento humanizado em uma maternidade do Estado. “Isso ainda mexe comigo porque hoje eu poderia estar sem a minha filha, mais um bebê poderia estar morto, pois tem gente que fica na fila de espera por cinco anos, tem gente que morre e não consegue fazer um exame”, desabafa. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
A participação da população na elaboração do programa de governo participativo de Geraldo e Fabya também está assegurada através da internet (clique aqui). O “Pensar Salvador” promove ainda encontros territoriais, que já passaram pelos bairros do Curuzu, Ribeira, Cabula, Jardim Armação, Novo Marotinho, Subúrbio Ferroviário e Cajazeiras, e reuniões temáticas, que já discutiram os temas da Igualdade Racial e Moradia Popular.
Assista vídeo abaixo: