Camaçari: Kaique Ara recusa cargo no Executivo e foca em articulação política no Legislativo

Decisão do vereador fortalece base governista em meio a cenário político marcado pela liderança da oposição na Câmara

Camaçari: Kaique Ara recusa cargo no Executivo e foca em articulação política no Legislativo
Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

O vereador Kaique Ara (PT), mais jovem legislador de Camaçari, decidiu não assumir a Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude (Sejuv), preferindo permanecer na Câmara Municipal. Ele havia sido anunciado como titular da pasta na última quarta-feira (1), mas reconsiderou após refletir sobre a importância de sua atuação no Legislativo. “Compreendemos a necessidade de qualificar o debate na Câmara e atender ao apelo das nossas lideranças e eleitores”, afirmou Kaique em entrevista ao Panorama da Bahia, neste sábado (4).

Com 2.130 votos em sua primeira eleição, Kaique é visto como uma figura combativa do PT no município. Caso assumisse a Sejuv, a suplente Neidinha (PT) assumiria sua cadeira no Legislativo. Contudo, a permanência de Kaique reforça a base governista em um momento estratégico, já que a Câmara está sob comando da oposição após a eleição de Tagner Cerqueira (PT) para a presidência da Casa ter sido perdida por um voto. “Nos colocamos para ser uma ponte de diálogo para a sociedade, com energia e disposição para construir alternativas que garantam dignidade e qualidade de vida ao nosso povo”, completou o vereador.

A decisão foi acolhida com tranquilidade pelo prefeito Luiz Caetano, que agora busca um novo nome para a Sejuv, previsto para ser anunciado na próxima segunda-feira (6). Kaique destacou que não participa das indicações para o cargo, considerando essa uma prerrogativa do prefeito. “Agradecemos a confiança do prefeito e seguimos como defensores do governo na Câmara”, disse.

Além de Kaique, outro vereador petista, Márcio Neves, deixou a Câmara para assumir a Secretaria de Educação. A saída de Márcio abriu espaço para o suplente Téo Ribeiro, enquanto a permanência de Kaique é considerada vital para manter o equilíbrio de forças no Legislativo. Atualmente, a base governista conta com 11 vereadores, em oposição à presidência da Câmara, que estará sob controle da oposição pelos próximos dois anos.

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