Justiça Eleitoral suspende pesquisa em Lauro de Freitas por indícios de irregularidades

Instituto de pesquisa não comprovou capacidade financeira para custear levantamento, diz juíza

Deputado propõe punição para pesquisas eleitorais divergentes às vésperas das eleições
Foto: Divulgação/TSE
Foto: Divulgação/TSE

A Justiça Eleitoral suspendeu, na noite desta segunda-feira (5), uma pesquisa eleitoral registrada em Lauro de Freitas por indícios de irregularidades. A decisão, em caráter liminar, foi proferida pela juíza Cristiane Menezes Santos Barreto, da 180ª Zona Eleitoral. A pesquisa, realizada pelo instituto Opinião Pesquisas LTDA, estava registrada sob o número BA-03022/2024.

Na decisão, a juíza destacou que a empresa não conseguiu comprovar sua capacidade financeira para custear o levantamento. “O resultado do demonstrativo apresentado é um indicativo substancial de possível ausência de comprovação da origem do recurso para a realização da pesquisa, restando constatado indício de irregularidade suficiente para o preenchimento do requisito do fumus boni iuris (probabilidade do direito)”, afirmou. Em sua Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis), a empresa apresentou capital zerado. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

A magistrada ressaltou que “a divulgação de pesquisa eleitoral falha pode ser fator de desequilíbrio no pleito eleitoral vindouro”, ao determinar a suspensão imediata da pesquisa e dar um prazo de dois dias para que a Opinião Pesquisas apresente resposta.

O pedido de suspensão foi feito pela coligação “A Mudança É Agora”, liderada pela candidata a prefeita Débora Régis. A coligação apontou também outras irregularidades na pesquisa, como a ausência de votos brancos e nulos, falta de critério de ponderação na metodologia, discrepâncias nos indicadores e alegações de fraude e desinformação com a intenção de induzir o eleitorado ao erro.

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