O jornalismo baiano lamenta profundamente o falecimento de Jorginho Ramos, uma das figuras mais emblemáticas da comunicação e pesquisa histórica do estado. Aos 69 anos, Jorginho deixa um legado indelével na mídia e na academia, marcando gerações com sua atuação multifacetada e dedicada ao ofício jornalístico e à investigação histórica.
Nascido em Ipirá e criado em Cachoeira, Jorginho Ramos trilhou uma carreira brilhante que o levou aos mais destacados veículos de comunicação da Bahia. Além de seu trabalho notável como jornalista, Jorginho se destacou como pesquisador e escritor, especialmente reconhecido por seus estudos sobre a história do Recôncavo e da Bahia. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Segundo informações da família, Jorginho Ramos sofreu um infarto fatal enquanto se exercitava em uma academia. Apesar dos esforços dos socorristas do Samu e dos cuidados médicos, não resistiu.
Ao longo de sua trajetória, Jorginho deixou sua marca em diversos meios de comunicação, incluindo o Jornal Diário de Notícias e as TVs Bandeirantes, Aratu, Bahia, Santa Cruz e Educativa. Nos anos 2000, assumiu a direção da Central de Jornalismo do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e presidiu o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba).
Além de sua atuação no jornalismo, Jorginho também se destacou como educador, lecionando em instituições como a Faculdade São Bento e a Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Como escritor, publicou obras importantes, como “O Semeador de Orquestras – História de um Maestro Abolicionista”, pela Solisluna Editora, sobre a vida do maestro baiano Tranquilino Bastos. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Apesar de aposentado, Jorginho Ramos permanecia ativo em suas atividades, assumindo recentemente a direção da Biblioteca Ruy Barbosa do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, onde também atuava como pesquisador, e ocupando o cargo de primeiro-secretário da ABI – Associação Baiana de Imprensa.
O falecimento de Jorginho Ramos deixa uma lacuna irreparável no jornalismo e na história da Bahia. Sua cerimônia de cremação está marcada para esta sexta-feira (5), às 16h30, no cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Jorginho deixa seus filhos Diego e Desireé, além de sua companheira de décadas, Aninha Ramos, e um legado que perdurará na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e de serem impactados por seu trabalho e sua paixão pela comunicação e pela história.