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Jerônimo regulamenta Lei da Capoeira e abre o Novembro Negro na Bahia

Evento inaugura ampliação do Colégio Zumbi dos Palmares e reforça educação antirracista

Foto: Matheus Landim/GovBA
Foto: Matheus Landim/GovBA

Na abertura oficial do Novembro Negro, realizada no Colégio Estadual de Tempo Integral Zumbi dos Palmares, o governador Jerônimo Rodrigues regulamentou a Lei Moa do Katendê, reforçando o compromisso com a valorização da capoeira nas escolas da Bahia. O evento, que marcou também a inauguração das obras de ampliação e modernização da unidade escolar, incluiu apresentações culturais e o lançamento do projeto Capoeira nas Escolas, que contará com investimentos de R$ 18,8 milhões. “Hoje damos um passo importante para inserir a capoeira no cotidiano escolar e abrir as atividades do Novembro Negro”, afirmou Jerônimo.

A Lei Moa do Katendê, oficialmente regulamentada durante o evento, busca integrar a capoeira ao currículo das escolas públicas do Estado. “É uma história grande, um legado vivo, e é muito gratificante ver essa homenagem ao meu pai”, emocionou-se Somonair Katendê, filha do mestre homenageado. A lei será publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira, reforçando o reconhecimento da capoeira como um patrimônio cultural e educativo da Bahia.

O projeto Capoeira nas Escolas, em consonância com a proposta pedagógica da Secretaria da Educação, visa fomentar oficinas, promover festivais e distribuir instrumentos tradicionais como o berimbau e o pandeiro. Segundo a secretária Rowenna Brito, a iniciativa possibilitará que milhares de estudantes conheçam a história de Moa do Katendê e pratiquem capoeira como parte de seu aprendizado. “Hoje é um marco para a educação antirracista na Bahia, promovendo a cultura e a paz nas escolas”, destacou Rowenna.

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Além disso, foi autorizada a homologação da resolução da educação antirracista, em conformidade com as leis federais que tratam da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. Angela Guimarães, secretária da Sepromi, destacou a importância dessa agenda, com mais de 500 atividades programadas para o Novembro Negro em toda a Bahia, incluindo festivais, marchas e encontros com comunidades quilombolas.

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