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Jerônimo defende “pacto nacional de segurança” e reforça aliança com Lula em combate ao crime organizado

Governador sugere integração de forças estaduais e federais em plano unificado de segurança pública

Jerônimo defende
Foto: Henrique Raynal/Casa Civil
Foto: Henrique Raynal/Casa Civil

Em reunião com o presidente Lula e governadores, realizada nesta quinta-feira (31) no Palácio do Planalto, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância de uma “agenda ampla de segurança pública” para fortalecer o combate ao crime organizado no país. Jerônimo reforçou que a criação de uma política unificada é essencial para reunir visões e demandas regionais, afirmando que o Consórcio Nordeste trabalhará com governadores e secretários de segurança para elaborar um plano nacional e apresentar ao presidente.

Durante o encontro, Lula apresentou detalhes da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que pretende tornar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) parte da Constituição, permitindo à União coordenar diretrizes nacionais em segurança e gestão prisional. A proposta também contempla a ampliação das competências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, renomeada como Polícia Ostensiva Federal, para patrulhamento em rodovias e apoio aos estados. “Essa é uma oportunidade de darmos as mãos, deixando de lado qualquer ideologia para construir um ambiente seguro para todos os brasileiros”, destacou Jerônimo.

O governador ressaltou a abordagem que adota na Bahia, baseada nos “três I(s): Inteligência, Integração e Investimento”. Ele acredita que a mesma estrutura colaborativa pode ser replicada com a liderança da União. “Com a mão mais forte da União, podemos unir esforços com os estados para avançar em segurança pública”, afirmou. Lula enfatizou a importância de um espaço aberto para diálogo, incentivando os governadores a expressarem suas necessidades e sugestões para um pacto de segurança eficiente e inclusivo.

A PEC apresentada pelo governo federal ainda será submetida a consultas dos governadores e, após ajustes, seguirá para o Congresso. Para ser aprovada, precisará passar pelas comissões e obter três quintos dos votos em dois turnos na Câmara e no Senado.

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