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Israel lança ataques terrestres a Gaza; Netanyahu diz que retaliação está apenas começando

Hamas promete lutar até a última gota de sangue

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A infantaria israelense fez seus primeiros ataques à Faixa de Gaza nesta sexta-feira (13) desde que os combatentes do Hamas invadiram o sul de Israel no fim de semana, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a campanha militar de retaliação está apenas começando.

Israel prometeu aniquilar o Hamas depois que combatentes do grupo militante palestino que controla Gaza invadiram cidades e aldeias israelenses no sábado, matando 1.300 pessoas, principalmente civis, e fugindo com dezenas de reféns.

Desde então, Israel colocou a Faixa de Gaza – onde vivem 2,3 milhões de palestinos – sob um cerco total e a bombardeou com ataques aéreos sem precedentes. As autoridades de Gaza dizem que 1.900 pessoas morreram.

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Nesta sexta, Israel deu prazo de 24 horas para mais de um milhão de residentes da metade norte de Gaza fugirem para o sul e escaparem de um ataque. O Hamas prometeu lutar até a última gota de sangue e disse aos moradores para não irem embora.

O porta-voz militar israelense, contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que tropas apoiadas por tanques realizaram incursões para atacar as equipes de foguetes palestinas e buscar informações sobre a localização dos reféns tomados pelo Hamas.

Em uma breve declaração transmitida pela televisão de forma incomum após o início do sábado judaico, Netanyahu afirmou: “Estamos atacando os nossos inimigos com uma força sem precedentes”. E acrescentou: “Enfatizo que este é apenas o começo.”

>> Veja também: Lula conversa com presidente de Israel e pede corredor humanitário • Panorama da Bahia

Mais cedo, vários milhares de moradores podiam ser vistos nas estradas que saíam da parte norte da Faixa de Gaza, mas era impossível saber seu número. Muitos outros disseram que não iriam.

O Exército israelense disse que um número significativo de habitantes de Gaza começou a se deslocar para o sul “para se salvar”.

“A morte é melhor do que ir embora”, disse Mohammad, de 20 anos, em pé na rua, do lado de fora de um prédio reduzido a escombros em um ataque aéreo israelense há dois dias, perto do centro de Gaza. “Eu nasci aqui e vou morrer aqui, sair é um estigma.”

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As mesquitas transmitem a mensagem: “Fiquem em suas casas. Fiquem em suas terras”.

“Dizemos ao povo do norte de Gaza e da Cidade de Gaza: fiquem em suas casas e em seus lugares”, declarou Eyad Al-Bozom, porta-voz do Ministério do Interior do Hamas, em uma coletiva de imprensa.

“Ao realizar massacres contra os civis, a ocupação quer nos deslocar mais uma vez de nossa terra.”

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que o pedido de Israel para que os civis de Gaza deixassem o território era impossível de ser realizado “sem consequências humanitárias devastadoras”, o que provocou uma repreensão de Israel, que disse que a ONU deveria condenar o Hamas e apoiar o direito de autodefesa de Israel.

“O laço em torno da população civil em Gaza está se apertando. Como 1,1 milhão de pessoas podem se deslocar por uma zona de guerra densamente povoada em menos de 24 horas?”, escreveu Martin Griffiths, chefe de ajuda da ONU, nas redes sociais.

A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) também condenou o ultimato de Israel. “O aviso de que as pessoas no norte de Gaza têm menos de 24 horas para deixar suas terras, casas e hospitais é absolutamente inaceitável. Isso representa um ataque contra a assistência médica e à humanidade. Estamos falando de mais de 1 milhão de pessoas”, disse o MSF. Veja abaixo:

 

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