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Instituições anunciam US$ 300 milhões para plano brasileiro na COP30

Recursos serão destinados à adaptação dos sistemas de saúde aos efeitos das mudanças climáticas, com prioridade para populações vulneráveis

COP30 em fase decisiva: veja o que avançou até aqui e o que vem pela frente

Foto: Antônio Scorza/Agência Senado

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por Redação

Instituições filantrópicas internacionais anunciaram nesta quinta-feira (13) a doação de US$ 300 milhões para o Plano de Ação de Belém para a Saúde, lançado pelo governo brasileiro durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém. O objetivo da iniciativa é fortalecer os sistemas de saúde diante dos impactos do aquecimento global e promover ações integradas entre países e organizações.

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De acordo com Alan Dangour, diretor de Clima e Saúde da Wellcome Trust, uma das instituições responsáveis pela doação, a medida beneficia diretamente cerca de 35 milhões de pessoas em todo o mundo. “Estou muito feliz que hoje pudemos anunciar o compromisso de US$ 300 milhões para ações integradas que combatam as causas das mudanças climáticas e suas consequências para a saúde”, afirmou. A entidade inglesa integra a Coalizão para o Clima e o Bem-Estar da Saúde, responsável pelo repasse dos recursos.


Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o plano já conta com a adesão de 40 países e outras 40 instituições e busca incentivar novas assinaturas. “Nós temos países de todos os continentes, como o Reino Unido, que preside o G20 e apoiará o Brasil na ampliação dessa iniciativa”, destacou. Ele explicou que as mudanças climáticas são consideradas hoje um dos principais determinantes sociais da saúde e que o Brasil utilizará a parceria do Brics para atrair novos participantes.

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No território nacional, o Plano de Ação de Belém será incorporado à infraestrutura do sistema de saúde, com foco em obras adaptadas à realidade de cada região e em melhorias na logística e no monitoramento de dados. Padilha ressaltou que os investimentos serão direcionados às populações mais vulneráveis, considerando desigualdades sociais, raciais e de gênero. “Um dos eixos do plano é exatamente priorizar os recursos para cuidar dessas populações”, concluiu o ministro.

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