Search
Close this search box.
Anuncie no PB Branco

Instalação da CPI do MEC deve ser decidida por Pacheco ainda nesta terça

Presidente do Senado se reúne pela manhã com líderes partidários para discutir a abertura do colegiado

Foto: Roque de Sá/Ag. Senado
Foto: Roque de Sá/Ag. Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve resolver nesta terça-feira (5), se autoriza a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação – MEC. A pauta será discutida em reunião com líderes partidários do Senado ainda esta manhã.

Anuncie no PB Branco

Senadores da oposição protocolaram o pedido de criação da CPI desde 28 de junho, com a assinatura de 31 parlamentares, quatro a mais do que o mínimo necessário. A ideia é que o colegiado seja formado por 11 senadores titulares e 11 suplentes e dure 90 dias. Mas, para entrar em funcionamento, é preciso que Pacheco leia o requerimento em plenário.

O próximo passo é a indicação dos integrantes da CPI por parte das legendas, o que não tem prazo para acontecer. A oposição corre na expectativa de criar o colegiado antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho, para que os trabalhos possam iniciar em agosto. Governistas, entretanto, querem segurar o início dos trabalhos para depois das eleições. Eles acreditam que uma CPI em ano eleitoral poderia prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, por envolver integrantes do governo.

Um dos alvos da CPI do MEC é o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que chegou a ser preso por um dia no mês passado, em operação da Polícia Federal que investiga possíveis irregularidades na distribuição de verbas da pasta. Dias antes da prisão, Ribeiro disse à filha que recebeu ligação do presidente, que teria dito que tinha o “pressentimento” de que a PF faria busca e apreensão na casa dele.

As denúncias que devem ser apuradas pela CPI envolvem a atuação de pastores como lobistas no MEC, com a participação do ex-ministro. Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura são acusados de cobrar propina de prefeitos para facilitar a liberação de recursos do ministério. Os dois também foram presos na operação da PF.

Siga a gente no Insta | Face | TwitterYouTube | Whatsapp.

Acompanhe o Panorama da Bahia no Google Notícias e fique sempre bem informado.

Notou algum erro no texto acima? Por favor, nos informe clicando aqui.

Apoie o Panorama da Bahia com qualquer valor e ajude a manter a integridade da nossa linha editorial: pix@panoramadabahia.com.br

Tags: # #

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

LEIA TAMBÉM

PUBLICIDADE
master banner

PODCAST

REDES SOCIAIS

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

error: Conteúdo protegido.