As eleições para a presidência da Câmara e do Senado, previstas para fevereiro de 2025, já apontam um cenário favorável para os candidatos Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Ambos conseguiram apoio de partidos de diferentes espectros ideológicos, incluindo PT e PL, o que sinaliza uma vitória praticamente certa para ambos nas respectivas Casas Legislativas.
Motta, que já conta com o suporte de 385 parlamentares das siglas PP, Republicanos, PL, PT, PCdoB, PV, PRD, Rede, Solidariedade, Cidadania, PSDB, PSB, PDT, MDB e Podemos, precisa de 257 votos para vencer no primeiro turno. A coalizão formada aponta para uma eleição tranquila na Câmara. Já Alcolumbre reuniu apoio de 48 senadores, superando o mínimo de 41 votos necessários para vencer no Senado, com adesão de partidos como União Brasil, PSB e Republicanos.
De acordo com especialistas, o apoio declarado das legendas torna improvável uma reviravolta, uma vez que a aliança de ambos se fortaleceu com a inclusão de partidos de diferentes tendências ideológicas. Embora o suporte partidário não garanta a totalidade dos votos individuais, a ampla base formada reduz significativamente as chances de surpresa.
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