O historiador Diego Copque, autor do livro ‘Do Joanes ao Jacuípe: uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais’, afirmou que o grupo político do prefeito Elinaldo Araújo e do candidato Flávio Matos (União Brasil) representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Camaçari. “Toda essa situação difícil no município se deve a um processo de destruição, liderado pelo grupo de Jair Bolsonaro, capitaneado aqui por Flávio e Elinaldo”, destacou Copque. Ele lembrou que tanto Elinaldo quanto Flávio apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2018 e 2022.
Segundo o historiador, o partido de Bolsonaro fez uma doação de quase R$ 1,5 milhão à campanha de Flávio Matos, com o objetivo de tentar reverter os altos índices de rejeição na região Nordeste. “Esse apoio financeiro certamente visa garantir respaldo político para o pleito de 2026”, explicou Copque, sugerindo que a aliança busca fortalecer o grupo de Bolsonaro na região.
Copque também fez críticas à gestão de Elinaldo nos últimos oito anos, afirmando que o município regrediu em áreas estratégicas como saúde, educação e cultura. “É possível dizer que, em vez de avançarmos, retrocedemos nesses setores”, lamentou o historiador, destacando a falta de progresso no período de governo de Elinaldo.
Para o pesquisador, a liderança de Luiz Caetano (PT) nas pesquisas eleitorais é resultado de sua vasta experiência nos três mandatos anteriores como prefeito de Camaçari e de seu alinhamento político com o presidente Lula, o governador Jerônimo Rodrigues e o senador Jaques Wagner. “Caetano se torna favorito justamente por sua experiência e expertise na gestão pública”, argumentou Copque, destacando também a alta rejeição ao atual prefeito.
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