Hassan critica permanência da ViaBahia e cobra posição firme do governo

Deputado condena possível continuidade da concessão e exige solução para manutenção das rodovias

Hassan critica permanência da ViaBahia e cobra posição firme do governo
Foto: Euro Amâncio
Foto: Euro Amâncio

O deputado estadual Hassan (PP) manifestou indignação, nesta terça-feira (11), diante da possibilidade de a concessionária ViaBahia continuar administrando as rodovias BR-116 e BR-324, mesmo após o fim de março. O parlamentar ressaltou que a empresa já deveria ter deixado o contrato, conforme acordado, e cobrou providências do Governo Federal e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

“Nós estamos recebendo essa notícia aqui, através da imprensa, de que o governo não teria pago o acordo de 892 milhões e, por conta disso, a ViaBahia teria anunciado que não deixará o contrato no dia 31 de março, conforme acordado, o que é um verdadeiro absurdo, a gente não quer acreditar, nós não aceitaremos isso”, criticou Hassan, destacando a precariedade dos serviços prestados pela concessionária.

O parlamentar relembrou as dificuldades enfrentadas pelos motoristas que trafegam pelas BRs concedidas à ViaBahia. “Essa concessionária é a pior do Brasil, uma verdadeira vergonha para nós, baianos e baianas, que tanto maltrata a todos nós que precisamos trafegar através da BR-116, através da BR-324”, afirmou. Ele também cobrou transparência no processo de transição e garantias de que a manutenção das rodovias será realizada de maneira adequada.

Na Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa, Hassan e outros deputados já vinham discutindo quem assumirá os serviços após a saída da ViaBahia, mas a nova informação pegou os parlamentares de surpresa. “Agora, uma notícia dessa nos deixa atônitos, nos deixa escandalizados, nos deixa realmente revoltados”, desabafou o deputado.

Diante da incerteza sobre o futuro da administração das rodovias, Hassan reforçou que seguirá cobrando respostas das autoridades competentes. “Nós não aceitaremos. Nós, eu, deputados daqui dessa Casa, das comissões, nos levantaremos contra essa decisão. Nós realmente esperamos uma resposta firme do governo”, concluiu.

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