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Haddad destaca momento econômico como “o melhor dos mundos” e rebate pessimismo do mercado

Ministro da Fazenda celebra crescimento e queda do desemprego, mas alerta para especulações no setor financeiro

Haddad Economia

Foto: Fábio Pozzebom/Ag. Brasil

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por Redação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (12) que o Brasil vive um momento econômico privilegiado, com uma combinação de baixa taxa de desemprego e inflação controlada. Segundo ele, o país está em “o melhor dos mundos”, mas reconheceu que parte do mercado financeiro ainda mantém uma visão pessimista, o que, em sua opinião, é impulsionado por especulação. “Nós crescemos em três meses o que o mercado projetou para o ano inteiro”, destacou Haddad.

Durante uma entrevista ao Canal Gov, Haddad criticou a atitude de alguns investidores que continuam a prever cenários negativos para o Brasil, enquanto celebram os números da Argentina, país que enfrenta uma recessão severa e aumento da pobreza. “A recessão na Argentina é brutal, a pobreza passou de 50%. E quando você fala com alguém do mercado financeiro aqui, no Brasil, você vê exatamente o contrário. Ele fala que tudo está indo errado”, disse o ministro.

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Os dados do segundo trimestre de 2024 confirmam o otimismo do governo. O PIB do país cresceu 1,4%, superando as expectativas do mercado. Além disso, a taxa de desemprego caiu para 7,1%, a menor desde 2014. A inflação também segue controlada, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrando deflação em agosto de 0,02%, influenciado pela queda nos preços dos alimentos.


Mesmo com esses resultados positivos, o mercado financeiro espera um aumento da taxa de juros na próxima semana, em 0,25 ponto percentual. Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,5% ao ano, a terceira maior do mundo. Haddad atribuiu a possibilidade de aumento aos gastos públicos herdados do governo anterior, especialmente com o pagamento de precatórios, que impactam o déficit fiscal.

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Apesar dos desafios, Haddad demonstrou confiança no potencial de crescimento do Brasil, mas com cautela. “O Brasil pode viver um ciclo de crescimento sustentável. Está contratado? Não. Estamos avançando, mas há muito o que fazer”, concluiu.

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