O governo federal autorizou, por meio de medida provisória publicada nesta quinta-feira (17), a liberação de R$ 27,4 milhões para reforçar a segurança do Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação partiu do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, após o atentado com bomba ocorrido em novembro de 2023. A decisão teve aprovação unânime dos ministros durante julgamento virtual realizado em dezembro.
O plano de segurança contempla a nomeação de 40 agentes da Polícia Judicial e a aquisição de equipamentos como solução antidrone (R$ 12 milhões), câmeras termais, raio-X, espectrômetro de massa, além de munições, rádios e itens de proteção. A nova estrutura será coordenada pela Secretaria de Polícia Judicial, nome dado à antiga Secretaria de Segurança, reformulada após análise do cenário de risco à Corte.
Segundo o STF, o investimento era necessário para mitigar vulnerabilidades identificadas após o atentado, mas o orçamento inicial não comportava os custos. Com a liberação dos recursos, a Corte espera ampliar a proteção de seu patrimônio físico e humano diante de novas ameaças à institucionalidade.