O Governo da Bahia deu início à segunda etapa do projeto ‘Construir para Educar’ nesta segunda-feira (2), com a inauguração do Colégio da Polícia Militar de Tempo Integral Francisco Pedro de Oliveira, em Candeias. Com mais de R$ 18 milhões investidos, a nova unidade marca o começo de uma fase do projeto que destinará 50% das obras a escolas em comunidades tradicionais, incluindo indígenas, quilombolas e moradores do campo.
Ao todo, serão construídas 11 novas escolas de ensino integral, além de ampliações e modernizações em 18 municípios baianos. Entre as localidades contempladas estão Gameleira do Jacaré (São Gabriel), Posto da Mata (Nova Viçosa) e Lagoa Redonda (Itapicuru). Mais de 4 mil estudantes dessas regiões serão diretamente impactados pelas novas unidades.
A secretária de Educação, Rowenna Brito, destacou que as novas estruturas foram desenvolvidas em colaboração com as comunidades, respeitando suas culturas e tradições: “Nas escolas indígenas, por exemplo, os indígenas nos ajudaram na construção do projeto, alinhado à realidade deles, com o olhar da cultura, com o olhar da relação que eles têm com a terra, com o solo. Nosso compromisso é com a comunidade do campo, quilombola, indígena, para que a sua história e a sua cultura sejam respaldadas pela educação.”
O governador Jerônimo Rodrigues reforçou que o projeto visa não apenas a melhoria das estruturas escolares, mas também o fortalecimento das comunidades do interior, garantindo melhores condições de ensino e permanência no campo: “É um movimento para garantir o direito de um professor de dar uma aula em um teatro, de dar conforto para os estudantes, para que nossos alunos tenham ar-condicionado, uma luz boa, um assento confortável.”