O pré-candidato à prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), lançou duras críticas à administração do prefeito Bruno Reis (UB) em relação aos subsídios concedidos às empresas de transporte coletivo na capital baiana. Em uma entrevista, neste sábado (27), Geraldo questionou a destinação de quase R$ 310 milhões por parte da prefeitura, destacando que o montante inclui um subsídio direto de R$ 205 milhões e uma anistia de dívida que se aproxima dos R$ 100 milhões.
Segundo Geraldo, tais decisões tomadas em prol do aumento da tarifa de ônibus em Salvador representam uma quebra de promessas antigas feitas pela gestão municipal. O pré-candidato relembrou a promessa do ex-prefeito ACM Neto (UB), sobre a renovação total da frota de ônibus com ar-condicionado. Contudo, “a realidade atual, tanto na gestão de Neto quanto na de Bruno, mostra uma frota sucateada, cara e insuficiente para atender à demanda da população”.
Geraldo Júnior salientou que as reclamações dos passageiros têm se tornado constantes, abrangendo diversos problemas, como o alto custo das tarifas, que figuram entre as mais caras do país e a mais cara do Nordeste. Além disso, ele apontou para os frequentes cortes nas linhas de ônibus que atendem a capital, alegando que “essas medidas comprometem a eficiência do serviço e resultam em superlotação nos transportes públicos”.
Diante dessas críticas, Geraldo Júnior ressaltou a necessidade de maior transparência nas concessões e a urgência de medidas que atendam às expectativas da população, promovendo um transporte público eficiente e acessível para todos os soteropolitanos.