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Fundo ligado a ACM Neto planeja condomínio de luxo em área ambientalmente sensível em Porto Seguro

Projeto do Praia do Castelo - Fundo de Investimento Imobiliário, ameaça ecossistema da Lagoa Azul no sul da Bahia

Fotos: Matheus Montoto/Agência Pública
Fotos: Matheus Montoto/Agência Pública

Uma reportagem da Agência Pública revela um controverso projeto imobiliário que pode impactar negativamente a praia de Lagoa Azul, em Porto Seguro, no sul da Bahia. A área, conhecida por sua beleza natural, tem sofrido com desmatamentos e erosões que comprometeram sua famosa coloração azul. Agora, enfrenta a ameaça de um condomínio de luxo com cerca de mil unidades residenciais.

O empreendimento, planejado pelo Praia do Castelo – Fundo de Investimento Imobiliário, conta com a participação de cotistas influentes, incluindo o ex-prefeito de Salvador e atual vice-presidente do União Brasil, ACM Neto. A reportagem apurou que o publicitário Sidônio Palmeira, responsável pelo marketing da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, também é cotista.

O terreno de 319 hectares, comprado em 2022 por R$ 140 milhões, está em uma área ambientalmente sensível. Estudos recomendam a criação de uma unidade de conservação para preservar a biodiversidade local. No entanto, as obras para o condomínio, que incluem helipontos e clubes de esporte, já receberam licença prévia ambiental.

A comunidade local teme que o acesso às praias seja restringido, o que pode impactar o turismo e a economia regional. Em março, barreiras foram instaladas na estrada de acesso à Lagoa Azul, gerando protestos dos trabalhadores de barracas de praia.

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Especialistas alertam para o impacto ambiental do projeto, afirmando que a única solução viável seria um loteamento que proteja as áreas mais sensíveis e de regeneração avançada. Sem a criação de uma unidade de conservação, a Lagoa Azul corre o risco de sofrer danos irreparáveis.

O Praia do Castelo Fundo de Investimento Imobiliário declarou estar comprometido com a sustentabilidade e afirmou que pretende criar uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) na área. No entanto, há ceticismo quanto à eficácia dessa medida, dada a escala do projeto e os impactos previstos.

A reportagem completa da Agência Pública detalha as implicações ambientais, sociais e políticas desse empreendimento. (leia aqui).

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