O candidato do prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil) à Prefeitura de Camaçari, Flávio Marcus de Azevedo Reis – chamado de Flávio Matos (União Brasil) por causa do pai, José Matos, que também foi vereador –, enfrentou um histórico de inadimplência com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) antes de regularizar sua situação somente após três intimações judiciais.
Entre os anos de 2019 e 2022, Flávio deixou de pagar o imposto referente a um imóvel no Condomínio Residencial Camaçari Duo, bloco 58, apartamento 004, no Setor Industrial Urbano de Camaçari. A dívida, que incluía multa, juros e honorários advocatícios, alcançou o valor total de R$ 6.317,48 e foi remetida para a dívida ativa do município.
Em 2023, Flávio Matos chegou a negociar o débito, mas não cumpriu o acordo, o que resultou em mais uma intimação judicial. O processo de inadimplência, gerido pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Camaçari, envolveu tentativas de acordo frustradas até que Flávio, anunciado como pré-candidato à prefeitura, quitasse o valor.
A quitação do débito aconteceu em março de 2024, com a carta de quitação assinada pelo procurador-geral do Município, Rafael Couto Ribeiro. Ou seja, o débito foi sanado quando Flávio já estava oficializado como pré-candidato a prefeito. Esse episódio levanta questionamentos sobre a postura de Flávio em relação às suas obrigações fiscais, especialmente diante das promessas de gestão eficiente e transparente que ele promove em sua campanha.
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Vale ressaltar que o período de inadimplência coincide com o período em que Flávio Matos assumiu o mandato de vereador. Durante esse tempo, houve elevação do padrão de vida dele, tanto que ele construiu um imóvel no condomínio residencial Terras Alphaville, avaliado em meio milhão de reais, conforme consta no DivulgaCandContas.