A estudante Lorena Estrela, de 17 anos, que cursa o 3º ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Maria Isabel Melo Góes, no município de Catu, está apresentando a pesquisa “Educação antirracista: a escola pública enquanto espaço de (re)existência”, na Feira Científica Tecnológica Escolar. A feira faz parte do evento “Ruta científica internacional escolar”, que teve início nessa quarta (23) e prossegue até sexta-feira (25), no Chile, com a presença de projetos e iniciativas de vários países da América Latina.
No mesmo evento, o diretor do colégio, Delmaci Ribeiro, também apresenta o documentário “NUPEA: caminhos de resistência do CEMING”, que foi desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa e Educação Antirracista (NUPEA), criado no colégio como parte das ações do projeto. A pesquisa teve o objetivo de inserir o ambiente de ensino como espaço de resistência e foi realizada com recurso oriundo do Edital Jorge Conceição, lançado em 2021 pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI), em parceria com a Secretaria da Educação do Estado (SEC).
Lorena Estrela falou da satisfação de apresentar o projeto de pesquisa no evento internacional. “É uma grande realização para a escola pública e, também, para mim, por estar representando minha cidade e o meu Estado. Esta oportunidade é uma nova forma de aprendizagem, que aumentará a minha mentalidade sobre o mundo, tanto acadêmico, quanto profissional”.
Segundo o diretor Delmaci Ribeiro, apresentar o documentário no Chile é uma grande conquista da escola pública. “Buscamos fortalecer a escola através de ações que potencializam o sentimento de orgulho e pertencimento de toda a comunidade escolar. Estamos muito felizes em poder participar desta feira internacional e divulgar a nossa pesquisa e o documentário para pessoas de outros países”, afirmou.