Erro em votação leva à anulação de voto de vereadora na Câmara de Salvador

Roberta Caires rubricou cédula para reafirmar apoio a Carlos Muniz, mas descumpriu regra de voto secreto

Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

Carlos Muniz (PSDB) foi reeleito presidente da Câmara de Salvador nesta quinta-feira (2) com 39 votos. Seu adversário, Hamilton Assis (PSOL), recebeu 2 votos, enquanto houve 1 voto anulado e 1 abstenção. A Câmara conta com 43 vereadores, e Muniz havia declarado ter o apoio de 41 deles, o que o deixou surpreso com os votos contrários. O voto da vereadora Roberta Caires (PDT) foi anulado porque ela assinou seu nome na cédula, descumprindo a regra que exige votação secreta.

Em nota à imprensa, Roberta justificou o ocorrido, destacando sua intenção de reafirmar o apoio a Muniz. “Durante a votação, cometi uma falha ao rubricar meu voto, com a intenção de reafirmar minha posição e fidelidade ao candidato Carlos Muniz, a quem sempre manifestei apoio de forma inequívoca e pública”, declarou. Ela assumiu a responsabilidade pelo erro, reconhecendo que o regimento deve ser respeitado para garantir a lisura do processo.

Roberta enfatizou que seu gesto não teve a intenção de desrespeitar as normas da Casa. “Reforço meu respeito ao regimento e aos princípios que regem nossa Câmara e comprometo-me a redobrar a atenção a esses detalhes para que atos semelhantes não voltem a ocorrer”, afirmou. A vereadora também agradeceu a compreensão dos colegas e reafirmou seu compromisso com os interesses de Salvador.

Leia nota da vereadora na íntegra:

Em respeito à verdade e à confiança depositada em mim pelos cidadãos de Salvador, venho explicar os fatos mencionados na matéria publicada pelo Se Ligue Bahia.

Durante a votação para a presidência da Câmara Municipal, cometi uma falha ao rubricar meu voto, com a intenção de reafirmar minha posição e fidelidade ao candidato Carlos Muniz, a quem sempre manifestei apoio de forma inequívoca e pública. Reconheço que o regimento interno determina que a votação deveria ser secreta, e, por isso, assumo minha responsabilidade pelo erro cometido.

Ressalto que o gesto não teve a intenção de desrespeitar as normas da Casa ou comprometer a lisura do processo, mas sim de expressar, de forma transparente, meu compromisso com aquilo em que acredito e com a liderança que escolhi apoiar. Contudo, entendo que a fidelidade às regras é essencial para o funcionamento democrático do Legislativo.

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Reforço meu respeito ao regimento e aos princípios que regem nossa Câmara e comprometo-me a, no futuro, redobrar a atenção a esses detalhes para que atos semelhantes não voltem a ocorrer.

Agradeço aos colegas parlamentares e à sociedade pela compreensão e reafirmo meu compromisso de continuar trabalhando de forma ética e responsável em prol dos interesses da nossa cidade.

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