Os engenheiros e arquitetos que trabalham para a Prefeitura de Salvador (PMS) estão revoltados com a gestão municipal, que não enviou à Câmara Municipal o projeto de criação da GERT (Gratificação de Execução e Responsabilidade Técnica). As categorias protestam e dizem que a PMS, mais uma vez, ignorou estes servidores e empurrou seu principal pleito para 2025, comportamento que vem se repetindo ao longo dos anos.
Para os sindicatos que representam as categorias, a Prefeitura de Salvador não age com respeito para com este importante segmento. O Sindicato dos Engenheiros e o dos Arquitetos protestam de forma veemente contra a postura da administração, que enviou projetos à Câmara Municipal às vésperas do limite do prazo para tal, por causa do ano eleitoral, deixando de fora a principal reivindicação das duas categorias. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
As entidades dizem que este comportamento vem se repetindo ano após ano, com a Prefeitura dizendo que entende o pleito, que acha justo, se reunindo com as entidades para discutir pontos de um possível projeto, mas puxando o tapete dos engenheiros e arquitetos no final, na hora de mandar o PL para a Câmara. Caso não seja votada esta semana, a GERT só poderá ser apreciada em 2025.
Engenheiros e arquitetos da PMS, que estão em estado de greve, vão à Câmara Municipal na tarde desta quarta (3) pressionar pela inclusão da GERT no PL que trata dos pleitos específicos dos servidores. Vale ressaltar que o segmento sempre se colocou disposto ao diálogo para encontrar uma solução para os trabalhadores e para a cidade. A Gratificação proposta tem como base premiar a produtividade individual, o que se reverte em melhores serviços para a população.