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Empresas de diferentes estados brasileiros foram condenadas pela Justiça do Trabalho por coagir funcionários a votar no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. De acordo com a Folha de S.Paulo, ao menos 30 julgamentos recentes, em primeira e segunda instância, resultaram em condenações contra empregadores que violaram a liberdade de escolha política de seus colaboradores.
As ações relatam práticas como ameaças de demissão, promessas de benefícios e até distribuição de alimentos como incentivo ao voto. Em Minas Gerais, a empresa Agronelli Ltda. foi condenada após o desembargador Marcelo Pertence considerar que houve tentativa de “influenciar e manipular o direito de escolha política dos empregados”. A empresa chegou a afixar adesivos com o nome de Bolsonaro em mesas e computadores, além de promover palestras internas com discursos favoráveis ao então presidente.
No Mato Grosso, a empresa Fomentas também foi condenada a pagar R$ 50 mil em indenização por conduta semelhante. Embora tenha alegado que “jamais violou a liberdade de seus trabalhadores”, a Justiça entendeu que houve pressão política indevida no ambiente corporativo, configurando coação eleitoral.
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