A primeira pesquisa realizada pela AtlasIntel em parceria com A Tarde, na cidade de Feira de Santana, revelou uma disputa acirrada pela prefeitura, com um cenário de empate técnico entre os principais candidatos. José Ronaldo, representando a União Brasil, e Zé Neto, do PT, travam uma batalha voto a voto pela preferência do eleitorado feirense.
Num contexto eleitoral marcado pela rejeição ao atual prefeito e por uma forte polarização política, a formação de alianças e a consolidação de apoios podem ser determinantes para o desfecho dessa corrida eleitoral. Os números sugerem que Feira de Santana está caminhando para um possível segundo turno antecipado. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
De acordo com os resultados da pesquisa, José Ronaldo, em sua quinta tentativa de mandato, lidera com 39,3% das intenções de voto, seguido de perto pelo deputado federal Zé Neto, com 36,5%. A diferença entre os dois candidatos é de apenas 2,8 pontos percentuais, dentro da margem de erro da pesquisa.
Logo em seguida, aparecem o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) com 10,3% e o deputado federal Capitão Alden (PL) com 5,1%. Alden, que anunciou sua renúncia à candidatura e declarou apoio a José Ronaldo após o período de realização da pesquisa, não obteve pontuação significativa.
Os números revelam ainda que o deputado estadual José de Arimatéia (Republicanos) registrou 0,1%, enquanto brancos e nulos somaram 4,6%, e outros 4,1% dos entrevistados afirmaram não saber em quem votar. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Considerando apenas os votos válidos, José Ronaldo tem 43,1% contra 39,9% de Zé Neto, 11,3% de Pablo Roberto e 5,6% de Capitão Alden.

Em uma projeção para um eventual segundo turno, José Ronaldo levaria vantagem sobre Zé Neto, com 46,6% dos votos contra 40,8% do candidato petista, ainda dentro da margem de erro de três pontos percentuais.
A pesquisa (baixe-a completa aqui) foi realizada com 817 pessoas em 48 bairros de Feira de Santana, entre os dias 12 e 17 deste mês. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, e a margem de confiança é de 95%. O estudo está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA 00586/2024.