Em entrevista coletiva nesta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o presidente da Embasa, Leonardo Góes, abordou os avanços no atendimento ao consumidor final e os planos para o futuro. “Temos criado plataformas modernas e adotado inteligência artificial no atendimento. Hoje, estamos construindo um grande centro de operações para conectar a demanda do usuário às nossas equipes em campo, acompanhando tudo online”, explicou Góes.
O Panorama da Bahia destacou que, no passado, os consumidores enfrentavam dificuldades para contatar a empresa. Leonardo garantiu que isso vem mudando com novos canais, incluindo atendimento itinerante em Salvador e no interior. “A interface do usuário com as empresas está cada vez mais rápida, e estamos investindo para dar respostas à altura dessas expectativas”, afirmou. Além disso, a Embasa está em processo de rebranding, com uma nova marca que reflete a agenda de sustentabilidade da empresa.
Entre os destaques da modernização, Leonardo Góes revelou a transição energética da Embasa para o uso de fontes renováveis. “Hoje somos pioneiros no país, com o maior percentual de energia renovável entre empresas de saneamento. Até 2026, 100% da energia utilizada pela Embasa será de fontes renováveis”, disse. Ele destacou que a mudança já está gerando uma economia anual de R$ 250 milhões, valor que será revertido em investimentos e tarifas mais acessíveis.
A transição para energia limpa inclui a publicação de editais que expandem o uso de fontes renováveis de baixa e alta tensão. Góes enfatizou que esse movimento não só reduz custos, mas também reforça o compromisso da Embasa com a sustentabilidade. “Estamos colocando quase R$ 2,5 bilhões em investimentos com essa transição, consolidando a Embasa como referência no setor de saneamento”, afirmou.
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Com foco no futuro, a Embasa busca alinhar suas operações às demandas dos consumidores e às metas do marco legal do saneamento. “Estamos modernizando a empresa, conectando-a à agenda ESG e garantindo que a população tenha um serviço mais eficiente e sustentável”, concluiu Leonardo Góes.
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