Foto: Luciano Barreto/PB
O secretário Nacional de Comunicação do Partido dos Trabalhadores, Éden Valadares, criticou, nesta quinta-feira (09), à Câmara dos Deputados pela derrubada da Medida Provisória (MP) do Governo Federal com alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para elevação de tributos. A proposta previa o aumento da arrecadação sobre grandes fortunas, bancos e empresas de apostas eletrônicas (BETs).
A Medida foi colocada em pauta para aumentar a arrecadação e equilibrar as contas públicas no Orçamento de 2026, sendo considerada estratégica para avançar em investimentos na saúde e na educação, dentre outros. O dirigente petista afirmou que o Congresso vive em uma “encruzilhada“, sem saber se atende às pautas de interesse da população ou aos privilégios da elite.
“Então o Congresso Nacional tem esses dois caminhos a tomar. Quando tomou o caminho apartado do desejo, do que pensa a sociedade, os brasileiros reagiram e foram às ruas, naquele 21 de setembro, em todos os estados para dizer não à agenda da impunidade, da blindagem, da anistia. Quando votou pela isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil e pela taxação dos super-ricos, recebeu a aprovação da sociedade”, disse Valadares em entrevista à Jovem Pan.
Segundo Éden, o governo vai continuar apresentando sua agenda para gerar mais oportunidades, crescimento econômico e prosperidade para todos com justiça social, tributária, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) enviando pautas semelhantes ao parlamento. “A decisão do Congresso ontem joga as contas no governo ao desequilíbrio. Eles que falam em ser liberais, em ter responsabilidade fiscal e com o país, ontem, no afã de atacarem o governo Lula, atacaram o Brasil. Seja o povo que pode ver os gastos com educação, saúde e segurança diminuírem, seja o país enquanto as contas públicas”, pontuou.
O secretário de Comunicação fez questão de lembrar que não é o PT e o governo Lula que criaram um país separado por poucos brasileiros que concentram 50% da renda nacional. “O que é criação do PT e do presidente é a inédita tentativa de a gente aprovar que esse andar de cima – e estou falando de 140 mil pessoas no universo de 200 milhões de pessoas, não estou falando da classe média, de dono de mercado, de salões de beleza, e sim daqueles que vivem da renda, da especulação, seja da terra, de imóveis, nas bolsas de valores e ações, estou falando desses super ricos bilionários, possa contribuir mais“, concluiu.
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