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“Do VLT à nada, a grande prejudicada é a população”, critica Téo Senna

Vereador se posiciona após o estado anunciar possível rescisão do contrato com a BYD

Foto: Valdemiro Lopes
Foto: Valdemiro Lopes

O vereador Téo Senna (PSDB) voltou a criticar a situação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Subúrbio de Salvador após o governo do estado anunciar, nesta terça-feira (25), a possível rescisão do contrato com a Build Your Dreams (BYD) para a construção de um monotrilho em substituição aos trens, após mais de dois anos de sua desativação, ocorrida em 15 de fevereiro de 2021.

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“Inacreditável que a essa altura, após mais de dois anos de abandono, de desprezo e de falta de cuidado do governo do estado, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), anunciar, em julgamento no Tribunal de Contas do Estado (TCE), que é possível rescindir o contrato que daria início às obras do VLT do Subúrbio de Salvador. Com a destruição dos trens, do VLT à nada, a grande prejudicada é a população, que antes pagava R$ 0,50 e hoje sofre sem transporte com valor equivalente”, criticou Senna.

O vereador lembrou da população que vive na região, assim como as marisqueiras e os frequentadores da Feira de São Joaquim, que estão sofrendo sem o transporte ferroviário, que era barato e acessível para quem não têm condições de pagar valor de transporte convencional.

“Uma enrolação total. O governo estadual enganou a todos, primeiro destruindo o formato ferroviário para VLT, depois alterando o custo e o prazo do projeto. Os trens foram desativados, inclusive os trilhos desapareceram do local, a população ficou completamente órfã de um sistema de transporte com tarifa equivalente ao trem, a obra ficou parada e agora o contrato poderá ser rescindido. A implantação de um sistema tão importante para a cidade, que é a substituição dos trens do Subúrbio, o VLT entrou por água abaixo, igual à Ponte Salvador-Itaparica”, alfinetou o vereador.

De acordo com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), o documento assinado com a concessionária para a implantação e operação da Fase 1 do sistema foi de R$ 2,8 bilhões, quase o dobro do que havia sido anunciado, mas, segundo a pasta, foi necessário um realinhamento contratual para a operação da Fase 2, chegando a R$ 5,2 bilhões. “E agora, para a nossa surpresa, o contrato poderá ser rescindido. Temos que descobrir como foi gasto esse dinheiro”, disse Senna.

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