Diretor da PF defende regulamentação das redes sociais e atualização da lei antiterrorismo

Andrei Rodrigues propõe mudanças após ataque extremista ao STF, destacando a necessidade de controle maior sobre conteúdo digital

Foto: Reprodução/GloboNews
Foto: Reprodução/GloboNews

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, defendeu a regulamentação das redes sociais no Brasil após o recente ataque extremista ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em declarações na quinta-feira (14), Rodrigues associou a facilidade de disseminação de discursos de ódio nas plataformas digitais à radicalização de grupos extremistas. Ele citou o incidente envolvendo Francisco Wanderley Luiz, que detonou explosivos em frente ao STF, como um exemplo alarmante dessa tendência.

“Eles vão para as redes sociais que, hoje, são território de ninguém, e publicam as barbaridades que acham que podem publicar impunemente”, afirmou Rodrigues, sublinhando a urgência de conter os espaços digitais para impedir a disseminação de ideologias violentas.

Rodrigues também propôs uma revisão da Lei Antiterrorismo de 2016, sugerindo que a legislação atual não é suficientemente robusta para enfrentar novos desafios de segurança. Ele ressaltou a necessidade de equipar melhor as agências de segurança com ferramentas jurídicas para combater o terrorismo e preservar a segurança pública.

Em sua conclusão, o diretor enfatizou a importância da colaboração entre as instituições governamentais e a sociedade para combater o extremismo. Ele destacou a necessidade de mecanismos legais que permitam a preservação e o acesso judicial aos dados em redes sociais, fortalecendo assim o combate ao extremismo dentro dos limites da lei e da constitucionalidade.

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