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Descoberta arqueológica revela história milenar do Recôncavo Baiano

Mais de 800 fragmentos e 11 ossadas completas foram cuidadosamente removidos e catalogados

Foto: Feijão Almeida/GOVBA
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Durante escavações para a construção de uma praça ao lado da Igreja Matriz de Santiago do Iguape, em Cachoeira, no Recôncavo da Bahia, a equipe da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder) descobriu um cemitério colonial datado entre os séculos XVII e XIX, com fragmentos humanos e ossadas completas, além de indícios de ocupações ainda mais antigas.

Até o momento, mais de 800 fragmentos e 11 ossadas completas foram cuidadosamente removidos e catalogados. Segundo o arquiteto da Conder, Olmo Lacerda, a descoberta inesperada transformou completamente o projeto da obra.

“Nossa expectativa era seguir com a construção da praça, mas a emergência de um sítio arqueológico tão significativo mudou tudo. Agora, a preservação dos achados é nossa prioridade. Estamos trabalhando em estreita colaboração com os arqueólogos para garantir que cada fragmento seja estudado com o devido cuidado”, afirmou.

O protocolo de escavação segue rigorosamente as diretrizes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que exige uma análise de impacto arqueológico antes de qualquer obra em áreas de valor histórico. O objetivo é proteger e preservar vestígios culturais para que não sejam destruídos no processo de urbanização.

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Cada fragmento encontrado será analisado detalhadamente, com alguns sendo enviados para o Laboratório de Osteoarqueologia da Universidade Federal do Piauí, onde passarão por testes de DNA e outras análises avançadas para revelar suas origens e datas de sepultamento.

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