Crise hídrica no Rio Utinga mobiliza UPB e governo para obras emergenciais e estruturais

Reunião em Salvador apresenta plano com seis barramentos e prevê construção de nova barragem até 2029

Crise hídrica no Rio Utinga mobiliza UPB e governo para obras emergenciais e estruturais
Foto: Luciano Barreto/Panorama da Bahia
Foto: Luciano Barreto/Panorama da Bahia

A crise hídrica no Rio Utinga, em Wagner, na Chapada Diamantina, foi debatida nesta terça-feira (3) em uma reunião promovida pela União dos Municípios da Bahia (UPB) e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu. O encontro reuniu prefeitos, lideranças políticas e representantes do Governo da Bahia para discutir medidas urgentes e estruturais. Entre as soluções está a construção da Barragem do Rio Bonito, que deve ser concluída até 2029 com recursos do Novo PAC.

Além da barragem principal, foi anunciado um plano emergencial para a construção de seis pequenos barramentos — quatro em Wagner e dois em Lençóis — com licitação prevista para junho. Segundo a secretária de Infraestrutura Hídrica e Saneamento Larissa Moraes, as intervenções vão aliviar os efeitos da seca enquanto a obra definitiva não sai do papel. A adutora de Wagner, com investimento de R$ 7,4 milhões, também integra o pacote de ações.

O encontro também definiu a criação de um núcleo de acompanhamento técnico, jurídico e político para garantir o diálogo permanente com os governos estadual e federal. A diretora do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), Maria Amélia, anunciou um acordo de cooperação para cadastrar usuários da bacia, autorizar captações e conscientizar sobre o uso racional da água. Dois antigos barramentos devem ser recuperados com apoio do consórcio Chapada Forte.

O presidente da UPB, Wilson Cardoso (PSB), ressaltou o compromisso com o futuro da região, mesmo que muitos gestores não estejam mais nos cargos quando a barragem estiver pronta. Prefeitos como Thiago Rocha (Avante) de Wagner e Ana Medrado (PSB) de Mucugê cobraram ações urgentes. Um pacto regional para conter a expansão de áreas irrigadas também foi discutido, com foco na sustentabilidade da produção de banana, essencial para a economia local.

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