Com alta na Páscoa e alimentação, franquias aceleram e crescem 19,1% no 1º trimestre

Alta no acumulado de 12 meses foi de 14,3%, indica pesquisa da ABF

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O mercado de franquias no 1º trimestre acelerou, registrando um crescimento nominal de 19,1% na comparação com o mesmo período de 2023, mantendo assim sua curva ascendente. O faturamento geral do setor avançou de R$ 50,854 bilhões para R$ 60,560 bilhões. É o que mostra a Pesquisa Trimestral de Desempenho do setor referente aos três primeiros meses de 2024 realizada pela ABF – Associação Brasileira de Franchising. O estudo aponta que no acumulado de doze meses, o setor cresceu 14,3%, cujo faturamento passou de R$ 218,962 bilhões para R$ 250,367 bilhões. Esse resultado foi alavancado por fatores sazonais e o forte desempenho dos segmentos de Alimentação (tanto Comércio e Distribuição, quanto Food Service) e Serviços e Outros Negócios.

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Entre os fatores sazonais, destaque para o dia a mais em fevereiro e, principalmente, a Páscoa ter caído este ano no 1º trimestre, o que, associado a maior demanda por chocolates finos, trouxe grandes resultados para as franquias de chocolate. O cenário macroeconômico também foi fundamental para o desempenho do setor. A elevada taxa de ocupação, o PIB no 1º trimestre, a queda (ainda que lenta) da taxa SELIC e a inflação mais controlada estimularam uma maior disposição da população que aqueceu o consumo. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Para Tom Moreira Leite, presidente da ABF, “a taxa expressiva de crescimento das franquias no período reflete tanto a fortaleza do setor, que continua sua jornada de expansão e busca por eficiência e novos modelos de negócio, como eventos extraordinários. De fato, redes de chocolate relataram um grande resultado na Páscoa, agregando ao desempenho do primeiro trimestre um faturamento significativo. A identificação de mais marcas atuando no setor e uma forte demanda no nicho de sorveterias e açaís, associada à onda de calor, também alavancaram o setor como um todo neste trimestre”.

O presidente completa ainda “que o cenário positivo não elimina desafios importantes no setor, como ajustar operações omnichannel, acompanhar a constante mudança do comportamento do consumidor e, principalmente, equacionar a elevada carga tributária, a pressão inflacionária e a quitação de compromissos financeiros assumidos ao longo da pandemia. Neste sentido, a aprovação do PERSE vai ser muito importante para os segmentos elegíveis cumprirem seus compromissos da pandemia e manterem planos de expansão, gerando ainda mais empregos, impostos e renda. Além disso, estamos acompanhando de perto o impacto da tragédia no RS. Muitos franqueadores e franqueados foram afetados e vamos ter mais claro estes impactos na pesquisa do segundo trimestre”.

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