Centrais sindicais e sindicatos de diversas categorias se reuniram em São Paulo nesta terça-feira (30) para protestar contra a manutenção da taxa de juros Selic em níveis elevados pelo Banco Central (BC). O ato, denominado “Menos Juros, Mais Empregos”, ocorreu em frente ao prédio do BC na Avenida Paulista e também exigiu a saída do presidente do BC, Roberto Campos Neto.
“A taxa de juros, no atual patamar de 10,5% ao ano, a segunda maior do planeta, é criminosa. Elimina investimento produtivo e promove a maior transferência de riqueza dos mais pobres para os mais ricos”, criticou o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Os protestos ocorreram simultaneamente em todas as capitais do país e coincidiram com a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável por definir a taxa de juros. João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, destacou a importância da mobilização: “Nós acreditamos que reduzir a taxa de juros é gerar mais empregos, alavancar a produção nacional, as indústrias e ao mesmo tempo o consumo e o comércio”.